Biblioterapia. Por que ainda não desisti dessa história

Erica Oliveira

Fazia tempo que eu estava interessada no curso de biblioterapia da Cristiana Seixas. Eu achava um barato a ideia de estudar o potencial terapêutico da literatura e ainda entender como alguém tinha construído em cima disso um ofício. Depois de um fim de semana de aulas em Niterói, voltei para o Rio trazendo comigo os fundamentos e o desejo de tocar um projeto de leituras terapêuticas com refugiados.

Minha ideia era que, por meio de cartas (a escrita é uma baita ferramenta de cura), os refugiados me relatassem suas dores e conflitos. A partir daí, eu indicaria um livro, capaz de transformar ou aliviar, em alguma medida, aquela aflição. A troca de cartas continuaria depois, de forma que houvesse um acompanhamento, ainda que breve, dos desdobramentos. As vantagens? Algumas. Além de aprimorar o português, o que seria ótimo para uma possível inserção em nosso mercado de trabalho, eles ainda teriam a oportunidade de mergulhar em nossa cultura e conhecer um pouco da literatura brasileira. Parece redondinho, né? Mas a história não foi pra frente.

Mãos que trabalham: solidariedade também se aprende na escola

Todo mês de agosto, a professora Conceição Mangini vê com alegria os resultados de um projeto que começou a partir de uma história triste, mas que a motivou a envolver seus alunos em ajudar o próximo. Anos atrás, quando ainda trabalhava em um colégio particular, Conceição teve uma aluna com câncer e que lhe contava com era o trabalho no GPACI (Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil), em Sorocaba, onde era atendida. Infelizmente a menina veio a falecer em decorrência da doença. Assim nasceu o projeto Mãos que trabalham, que recebeu esse nome porque no início a professora fazia cachecóis, o que despertava o interesse dos alunos em aprenderem a fazer tricô. Ela começou a ensiná-los na hora do lanche, e quando erravam o ponto, deixavam em sua  mesa na sala de aula para que ela os ajudassem. Logo depois, até os alunos que não eram seus estavam fazendo tricô. Depois de prontos, os cachecóis eram colocados em uma caixa, para serem levados ao GPACI.

Um dia, comentando sobre seu projeto com Irani, sua cabeleireira, teve a grata surpresa de saber que esta também participava de um projeto, ajudando asilos e creches escolas de educação infantil, juntamente com amigas, fazendo eventos para arrecadar dinheiro para o Natal das crianças e de velhinhos moradores em asilos. Faziam também casaquinhos e sapatinhos para os bebês de mães carentes que frequentavam os postos de saúde e mantas para os asilos. Muitas mulheres se reúnem em um espaço cedido para doar seu tempo na confecção dessas peças e também de lindas bolsas para serem doadas às futuras mamães atendidas pelo projeto.

Inacreditável: quando a polícia não leva as vítimas a sério

Na última sexta-feira, 13, a minissérie Inacreditável (Unbelievable) chegou à Netflix, causando burburinho e expectativa pela temática, falar de estupro sempre é muito delicado. Logo no início a indicação “Baseada em fatos reais” chama a atenção. É forte, perturbadora e também uma história de “trauma, coragem e resiliência”, como indica a própria plataforma. O título é bem apropriado, já que é mesmo inacreditável que uma jovem estuprada em sua própria cama, tenha passado por tanto descaso e humilhação.

Com oito episódios, a produção acompanha a investigação de uma série de estupros ocorridos entre 2008 e 2011 nos EUA. Logo no primeiro, o espectador tem o incômodo papel de acompanhar uma jovem de apenas 18 anos, em Lynwood, Washington, que sofre um terrível ataque em seu próprio quarto, após ser acordada por um desconhecido mascarado portanto uma faca. Não bastasse toda a violência sofrida, ela continua a passar por situações terríveis, constrangedoras e levianas, tanto no hospital, quanto na polícia, repetindo tantas vezes o depoimento, relembrando vez por vez. Torna-se até cansativo acompanhar a narrativa. Mas tudo é proposital, a intenção é essa mesmo: se colocar no lugar da protagonista.

Escrever para crianças – do sonho à publicação

Conversamos com a escritora de literatura infantil Ana Márcia Assad Salim, que em breve terá seu segundo livro publicado. Ela nos contou um pouco de sua experiência pelo mundo das letras e dos desafios de escrever histórias para crianças.

Ana Marcia Assad Salim é de São Roque, interior de SP, onde leciona Inglês na rede municipal. Formada em Letras, Pedagogia, Psicopedagogia e Educação Especial, em seu tempo livre sempre gostou de escrever. Com o tempo, esse hobby tornou-se um projeto, as histórias criadas por Ana viraram um livro: “Simão, o trapalhão e outras histórias”. A publicação teve ótima receptividade, a autora participou de inúmeros eventos e logo surgiu a ideia para o segundo livro, ‘’Bell, Tião e Sebastião em uma grande lição”, que será lançado em  agosto de 2019.

Como surgiu a ideia de escrever seu primeiro livro?

A ideia surgiu após a realização de um trabalho semestral quando ainda cursava a faculdade de Letras, escrevi minha primeira história “Simão, o trapalhão”. A partir desse trabalho, surgiu o desejo de continuar a escrever histórias infantis e publicá-las por meio de um livro.

ALMAS GÊMEAS





Ouço muitas pessoas dizendo que ainda esperam encontrar sua alma gêmea. Mas será que existe mesmo alma gêmea?

Sou espiritualista, acredito que todos nós temos uma energia própria que atravessa os tempos, pode chamar de alma, de espírito, de energia cósmica, não importa a designação. O que importa é que há algo mais que o físico e o intelecto.

Chá de bençãos

O Chá de bebê é uma comemoração muito tradicional aqui no Brasil. É a primeira festa preparada para o mais novo membro da família. Uma novidade que chegou para ficar é o Chá-revelação: a comemoração é organizada com referências a ambos os sexos e, durante o evento, amigos e familiares ficam sabendo se o bebê que vai nascer é menino ou menina.

Foto: Shutterstock - Imagem  meramente ilustrativa

Mas você já ouviu falar no Chá de Bençãos?

No Chá de bebê as atenções se concentram naquele futuro ser. Já o “Chá de Bênçãos” a atenção é para a mamãe, seja a de primeira viagem ou não.

O objetivo não é ganhar presentes, mas usufruir de um momento especial com aquelas pessoas especiais, sejam familiares ou amigas!