Mito às avessas – um convite à aventura na fantástica companhia dos mitos brasileiros

Saci, Loira do banheiro e lobisomem são algumas das personagens do nosso folclore que vivem uma  grande aventura neste conto fantástico. Mas atenção, estes mitos estão um pouco diferentes… O que está acontecendo com essa turma?

 

Mônica Menezes apresenta seu novo livro
Foto: Reprodução Facebook

Para saber mais sobre esta história e como tudo começou, conversei com Mônica Menezes,  pedagoga, escritora e pós- graduanda em Literatura Infantil e Juvenil – UCAM e que atua como professora da rede municipal do Rio de Janeiro há 33 anos. Há oito anos é regente em Sala de Leitura, desenvolvendo projetos de estimulação de leitura e escrita autoral com crianças de cinco a doze anos.

Mito às avessas é seu primeiro livro infantil. Com tanta bagagem e conhecimento, Mônica traz à tona diversos temas, abordados com leveza, mas que precisam ser debatidos em nossa sociedade.

Viajando na leitura com Andréia Celegato

Já imaginou ir a uma horta para comprar verduras e se deparar com uma biblioteca, ou melhor, uma hortoteca? Esse lugar existe e está no livro Viajando na leitura com Godô.  Conversei com  a autora para conhecer um pouco mais sobre essa história  e  as personagens (reais) que fazem parte dessa grande aventura. Além de ser muito talentosa, ela é uma simpatia,  contou sobre seu trabalho, deu dicas para quem quer contar histórias, compartilhou suas fotos e muito mais. Vamos  embarcar na magia da leitura com a Andréia Celegato?

Andréia Celegato

Mineira de Andradas, Andréia vive atualmente em Americana, SP. É escritora, pedagoga, contadora de histórias, educadora musical, artesã e   mãe de três adolescentes. Histórias e educação sempre estiveram em sua vida, após a pedagogia, fez pós-graduação em Psicopedagogia, Educação Especial, Libras, Educação Musical e Contação de Histórias e Literatura.

Quando era pequena, ela  gostava muito de ouvir histórias contadas pelos  professores ou por seus pais. Então, desde que começou a a lecionar, as histórias sempre estiveram presentes em sua sala de aula.

O vilarejo – onde moram a poesia, a arte e a felicidade

Imagine um lugar aconchegante e alegre onde os vizinhos são generosos, as pessoas convivem em perfeita harmonia e  a felicidade reina em todos os lares. Esse lugar existe,  a escritora e ilustradora Adriana Gamelas faz um convite muito especial: visitar O Vilarejo e conhecer seus moradores adoráveis. É hora de fazer as malas e embarcar nessa deliciosa viagem literária pelas páginas do livro, em que texto e ilustração proporcionam a nós leitores um verdadeiro deleite, aguçando os nossos sentidos e nossas memórias afetivas.

Para saber um pouco mais sobre o livro, conversei com a Adriana, pois fiquei muito curiosa sobre seu  processo criativo.

Como começou sua relação com a leitura?

Minha relação com a leitura começou muito cedo, pois minha mãe era alfabetizadora. Sempre amei os livros! A escrita também sempre esteve presente, pois sempre fui muito tímida. Escrevia para me expressar melhor!

De onde vem sua inspiração?

Minha inspiração veio das viagens que fiz. Sou apaixonada por vilarejos e histórias de vida!  Cada lugar, uma história para ser contada.

Como surgiu o projeto do livro O Vilarejo?

O livro foi todo pensado e criado dentro do meu ateliê de arte infantil. Usei pano cru, telas, fitas, feltros, botões, cola 3D, fuxico, pau de canela, anis estrelado, macela… Os personagens são de papel machê.  Na verdade queria que o livro tivesse essa pegada ATELIÊ!!! Até para trazer inspiração para que os professores criem pequenos “espaços ateliê” com as crianças. O projeto gráfico do livro  foi pensado para trazer essa “falsa visão” tátil. Estimula os sentidos! A história é bem simples e leve, mas que mexe com a memória afetiva, inclusive dos adultos!

As ilustrações são belíssimas, usando vários materiais, Adriana proporciona ao leitor essa “ilusão tátil”, dá vontade de passar a mão nas imagens  para sentir a textura, como na página ao lado. 

Sendo professora, como você vê a importância  da arte na educação?

Com certeza, é muito importante ! O vilarejo foi todo pensado e criado dentro de um ateliê de arte infantil. As ilustrações dão as mãos para o texto e os dois brincam de roda! Uma delícia! Literatura e a arte fazem uma combinação perfeita!!!!!

Vem novidades por aí?

Foto: reprodução Facebook

Meu próximo livro  é A menina com cheiro de alecrim. Ainda não foi lançado. Continuo querendo despertar os sentidos e a memória afetiva também.

Além do lançamento do livro, Adriana montou  uma exposição, que devido à pandemia,  foi virtual. Os quadros, com suas cores e texturas  estimulam todos os sentidos, e principalmente incentivam o  contato das crianças com a arte.

Exposição O vilarejo
Para saber mais sobre o trabalho de Adriana Gamelas e onde comprar o livro:

O vilarejo

Adriana Gamelas

autora e ilustradora

Ed. do Autor, 2020

30 p.

 

Marisa e suas Histórias Viajantes

Marisa Maia Mello levou sua paixão pelos livros e boas histórias para  além dos muros da escola. Professora, mediadora de leitura, escritora e contadora de histórias, ela transformou sua própria garagem em uma biblioteca para atender as crianças do bairro.  Tudo começou muito antes,  com  um projeto desenvolvido a pedido da prefeitura de sua cidade, a pequena Bom Jardim, no Rio de Janeiro, ao ser convidada para fazer parte de um projeto de incentivo à leitura, levando livros e contação de histórias para as escolas longínquas, em uma Kombi.

Tupiapá, a menina contadora de histórias Foto: Arquivo pessoal

A ideia era fazer algo impactante, então criou uma personagem, uma garotinha de cinco anos, contadora de histórias, Tipiapá  (“tia” na língua do Pê). Isso aconteceu no momento em que passava por uma depressão e foi incentivada pelo terapeuta a procurar uma  atividade que gostasse para se envolver. Segundo Marisa,  foi uma benção surgir esse projeto nessa fase, pois além de tornar-se uma contadora de histórias profissional, ajudou-a  em seu processo de cura.  As coisas acontecem no momento certo, completa.

A bruxa Babarruga vai te pegar!

As bruxas fazem parte do imaginário coletivo. Quem nunca ouviu falar da bruxa malvada da Branca de Neve ou daquela bruxa horrenda, da casa feita de doces, que capturou João e Maria?

Elas estão aí, por toda parte, podem estar bem perto de você! A maioria mora nos livros, mas de vez em quando saem para dar uma volta. Algumas têm até endereços fixos. Se estiver andando pela Estrada Triste, cuidado! Dizem que lá mora a Bruxa Babarruga, que não gosta de crianças, está sempre de péssimo humor e tem uma verruga bem no nariz.